‘Os paradigmas da administração publica no brasil (1900-92)’

Keinert, Tania Margarete Mezzomo – ‘Os paradigmas da administração publica no brasil (1900-92)’

A administração publica já passou por várias etapas e cada uma delas de extrema importância para a formulação de como a vemos hoje. O texto estruturado em formato de artigo separa essas etapas e as desenvolve de forma que o leitor possa entender de uma maneira fácil os paradigmas que a administração já passou, são divididos da seguinte forma: O paradigma da administração publica como ciência jurídica que vai de 1900 a 1929, trata a AP como uma vertente do direito sendo vista como uma ciência política, sofrendo grandes influencias e se mesclando aos estudos da política. A partir do momento em que os estudiosos conseguiram visualizar a AP como uma ciência separada é que essa fase foi superada. Ainda assim exerce uma grande influência no modo como ela é gerida. O paradigma da administração pública como ciência administrativa que vai de 1930 a 1979, é marcado por uma visão mais idealistas dos pesquisadores da área de administração, comparando a AP com a administração de empresas, a primeira fase de 1930 a 1945 criou uma demanda por capacidade de gestão, criando condição para que se igualasse a AP com a administração de empresas, tendo a idéia de racionalização e dos teóricos fortemente implantada, o que gerou um nível de profissionalização dos servidores públicos e um sistema de ingresso mais agressivo e competitivo. A segunda fase de 1936 a 1964 foi gerida por um ideal desenvolvimentista, onde o pais se tornava um berço para os países mais desenvolvidos investirem, atraindo alguns projetos de cooperação internacional, o que abre espaço para o surgimento de uma administração publica mais acadêmica onde um corpo de técnicos e estudiosos poderiam produzir trabalhos mais sofisticados na área. A terceira e ultima fase vai de 1965 a 1979 onde o estado começa a gerir as grandes organizações com o intuito de aumentar a sua capacidade de intervenção, centralização e o