‘menos estado, mais inclusão’ de Henrique Meirelles
(Argumentos contrários ao artigo ‘menos estado, mais inclusão’ de Henrique Meirelles)
Dados que demonstram histórica evolução sócio-econômica do país são ignorados pela grande imprensa. Bolsa Família, por exemplo, é taxado como esmola pelos “formadores de opinião” da mídia O relatório da ONU divulgado em julho contrasta de forma impactante com o catastrofismo que é vendido diariamente pela grande imprensa. O Brasil que evolui, ainda que a passos lentos, vem sendo constantemente traduzido pela mídia como um país descendo a ladeira. No final do ano passado, o IPEA já havia divulgado a informação de que o Brasil alcançara o menor índice de desigualdade de sua história. Em julho, vieram à tona os números completos do IDHM e a evolução do índice Gini dos últimos vinte anos. O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta para um “progresso impressionante” no Brasil.Há algumas semanas, o diagnóstico tinha vindo pela Organização Internacional do Trabalho. A OIT ressaltou a importância do Bolsa Família, que, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo, teria ajudado a vitaminar o crescimento da classe média, no momento em que ela vem definhando em países desenvolvidos, nos quais a desigualdade aumentou após a crise financeira. É certo que mesmo o progresso que o PNUD achou “impressionante” está muito longe de trazer a desigualdade do país para um patamar minimamente aceitável, não é preciso procurar demais para ver os fortes indicativos disto nas ruas, nas universidades ou mesmo atrás das grades. Os sistemas continuam com suas seletividades aguçadas. Mas o esforço com que todos os resultados ruins têm sido maximizados na mídia, e os maiores avanços sumariamente desprezados, dá conta da adesão ao derrotismo como opção preferencial, bem diverso do tradicional ufanismo da grande imprensa, que já louvou em verso e prosa o milagre econômico da ditadura, endeusou um falso caçador de