é difícil definir limites para a liberdade de expressão
Limites contrariam a ideia de liberdade, contrariam a maior conquista de valor universal. A restrição seria um retrocesso na história da humanidade, voltando a uma época de aceitação e submissão. O direito a à liberdade faz parte da evolução e não dever regredir. Entretanto, liberdade não dá o direito de ofender. A liberdade de cada um deve ir até o momento em que interfere na do outro. Ofender a figura líder do Islã, Maomé, através de sátiras, é ofender a religião, a cultura, a identidade de um povo... Sendo assim, é interferir na liberdade do outro. Por isso, cultura e religião não se discutem. A crítica dessas implicou o ataque de sete de janeiro, em Paris, ao satírico francês, Charlie Hebdo. Porém, a violência dos dois homens que invadiram a sede da redação, em hipótese alguma é uma solução, uma vez que a morte impede que o sujeito aprenda, evolua e mude. Segundo John Donne: “A morte de cada homem diminui-me, pois faço parte da humanidade”. E a humanidade faz parte da imensa diversidade. Respeitar também é ser livre. Portanto, pode-se concluir que não deve haver limites para a liberdade de expressão, uma vez que essa é a maior conquista de valor universal, limitá-la significaria limitar