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O filme conta sobre uma realidade programada por uma inteligência artificial anteriormente criada pelo próprio homem. Essa realidade se passa em 1999, auge da humanidade, quando estava ocorrendo a passagem do século XX para o século XXI. Porém, o mundo “verdadeiro” se passava aproximadamente em 2199. Em alguns trechos durante a trajetória do filme, é visto que uma das necessidades do mundo “verdadeiro” é libertar sua mente; não temer, não desacreditar e não duvidar. Sua mente se torna real a partir do momento em que você se desprende das regras impostas na realidade da Matrix. As regras da Matrix são baseadas nas regras da realidade “verdadeira” durante aquele período. É citado em diversos momentos que a humanidade queria se vangloriar da inteligência artificial, porém é evidente que a mesma se torna dependente ao extremo desse sistema, e possivelmente sucumbe em razão disso. O maior exemplo disso é o personagem Cypher (Joe Pantoliano), que trai a resistência humana durante uma operação na Matrix fazendo um trato com um dos Agentes das máquinas, tendo em vista benefícios nessa mesma realidade simulada, mostrando-se dependente desse sistema. “Conhece-te a ti mesmo”, aforismo grego que fora escrito no Templo de Delfos na antiguidade, está fortemente ligado à liberdade que se vê como necessária na história. “Não pense que é, saiba que é”, fala do personagem Morpheus (Laurence Fishburne), mostra como saber e crer de suas capacidades e não se deixar levar pela dúvida, pelo temor e pela descrença (como anteriormente citado) é necessário para alcançar sua liberdade psicológica. Na realidade da Matrix, as pessoas estão distraídas com suas “vidas” e não percebem que tudo que estão fazendo não é realmente verdadeiro, são apenas impulsos. São poucos os que possuem essa habilidade de distinguir os dois “mundos”. Morpheus não perde essa percepção facilmente, tanto que resiste ao questionário dos Agentes e leva-os a acreditar que