À Beira da Falésia

1247 palavras 5 páginas
O historiador francês Roger Chartier já analisou as instituições de ensino e sociabilidades intelectuais, a marginalidade, a festa e a morte. Outros trabalhos do autor versam sobre a história da leitura, a história do livro e a cultura política. Desta feita, o historiador vem buscando analisar um conjunto de práticas e objetos culturais, dando uma coloração diferente à história social. Evidentemente, suas prolíferas reflexões emanam do seu rico empirismo acadêmico e do seu itinerário editorial, bem como da sua trajetória historiográfica, uma vez que o mesmo conheceu a fundo esses espaços, esses processos e práticas.
Na obra que se quer resenhada, A História Cultural, Chartier reflete sobre o ofício do historiador. Para tal, o autor examina as condições de produção desses agentes, bem como da prática historiográfica como um todo. Ademais, o historiador avalia os conceitos e as formas discursivas que fundam essa prática. O livro se compõe de oito ensaios. Tais

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