ÚLCERAS POR PRESSÃO
O local acometido geralmente apresenta uma temperatura elevada, coloração avermelhada e sensibilidade ao toque. Em situações mais graves, pode ocorrer o rompimento da pele, ocasionando uma ferida que pode evoluir para uma infecção. É importante ressaltar que a intensidade e a duração da pressão têm relação direta com o aparecimento destas feridas.
Normalmente, os locais mais afetados são áreas onde há proeminência óssea, ou seja, entre a parte final da coluna e início do cóccix, no calcanhar e na parte superior do fêmur. Entretanto, pernas, pés, glúteos, costas e cotovelos também podem ser afetados pelas úlceras por pressão.
Os pacientes com alteração no reflexo de dor ou com lesões na medula (paraplégicos e tetraplégicos); indivíduos debilitados por doenças crônicas como o diabetes, problemas neurológicos e cardíacos; imobilizados por fratura óssea; desnutridos; idosos e os que fazem uso de medicamentos como corticoides apresentam maior risco para o aparecimento da úlcera por pressão.
Uma vez que as úlceras por pressão têm causa multifatorial, é importante que sejam adotadas medidas de prevenção e que a equipe de saúde esteja atenta a todos os cuidados necessários. Entretanto, quando a prevenção não for suficiente, é indispensável adotar medidas para o tratamento das feridas. As úlceras são classificadas em graus que variam de acordo com a gravidade, sendo o grau IV o mais severo. No tratamento deve-se cuidar adequadamente da ferida, controlar as doenças associadas e, principalmente, fornecer os nutrientes nas quantidades recomendadas com o objetivo de recuperar o estado nutricional e auxiliar a cicatrização