“Órgãos regulamentadores da profissão”
O profissional que vem atuando como Design de Interiores, no Brasil, encontra dificuldades em estabelecer seu diferencial no mercado de trabalho muito em parte como consequência das indefinições a respeito de suas atrinuições até o momento pouco regulamentada junto a conselhos e ógãos reguladores do país.
Dessa maneira , buscando a contextualização do problema em um cenário mais abrangente, espera-se identificar os agentes envolvidos e contribuir para o fortalecimento do Design de Interiores como campo profissional.
Começando com o panorama atual, segundo a ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores), existem cerca de 50 mil profissionais atuando como Designers de Interiores no país ( dados registrados até o ano de 2008), movimentando algo em torno de 40 bilhões por ano em produtos e serviços. Esses números são baseados nos profissionais associados à ABD, podendo-se considerar a possibilidade de serem ainda maiores pois muitos profissionais atuantes não encontram-se vinculados a associação justamente por não possuir caráter obrigatório no que diz respeito ao o exercício cotidiano da profissão .
Em se tratando de regulamentação , uma abordagem mais descritiva do campo se faz adequada para demonstrar em quais instâncias a prática profissional é regulamentada e estabelecida. Para iniciarmos torna-se fundamental, portanto, a compreensão do histórico em que se encontra o início da inserção da profissão “ Design de Interiores “ no país ;para isso alguns fatos e datas se fazem pertinentes.
A história do Design de Interiores no Brasil é recente: começa entre 1940 e 50 como um serviço para poucos. Apenas uma elite muito específica tinha acesso ao trabalho dos decoradores, marcenarias personalizadas e antiquários. Na década de 60, uma linguagem menos “Rococó” ou clássica, e mais coerente com a linha de pensamento modernista reinante na época, contribuem para o barateamento de móveis,objetos e projetos.