órfãos do silêncio
Seu Luiz Eduardo (pai de Tatá, mais conhecido como Dudu) não era muito ligado à religião, por isso sua sogra, Dona Eulália, lhe condenava dia e noite.
Dona Eulália era considerada por Tatá um dicionário, só falava palavras que traziam dor de cabeça para ele, mas no final sempre achava a resposta no dicionário.
Ana Carolina (mãe de Tata) gosta de comunicação e do correio sentimental, certa vez seu Dudu brinca com ela atravéz do correio sentimental com o nome de Jovem Coração solitário e ela com o nome de Cútis de Pessegueiro em Flor, dizendo que quer conhece-la e jantar com ela, justo no dia de seu aniversário ( humm, aí tem coisa). no mesmo dia ela recebe um buquê de flores e um telegrama com a seguinte mensagem:
Querida Cútis de Pessegueiro em Flor,
Também já não tenho a cútis do pessegueiro ou da cerejeira, mas amo você eos nossos filhos, de todas as maneiras que é possível amar. Pena que eu tenha tão pouco a lhe oferecer: o caração, que na verdade, já é seu. É um coração usado, cansado, quase velho, mas sempre pronto a vibrar a cada emoção nova que vocês me proporcionam diariamente.
No outro dia, o pai de Tatá já havia ido ao trabalho e ele e sua irmã tinham acabado de chegar da escola, o telefone toca, Carola (mãe de Tatá) vai atender, Tatá e sua irmã ficam assustados com a maneira que ela atende o telefone (fica muito tempo só ouvindo e balançando a cabeça), ela pede uma caneta e um papel a Tatá, ela começa a anotar um endereço:
Hospital Santo Honório...Rua...
Tatá da um pulo e pensa"Tomara que não seja o papai". Carola desliga o telefone, Dri (irmã de Tatá) vai perguntando: O que foi mamãe? foi a vovó?
E Tatá ouviu a resposta que temia