ópio
Os oficiais da ONU culpam três condições pelo alto consumo de drogas no país: décadas de traumas relacionados à guerra, disponibilidade ilimitada de narcóticos baratos e acesso limitado ao tratamento. O ópio e a heroína afegãos têm um duplo impacto, causando estragos na saúde das nações consumidoras e colocando grandes somas de dinheiro na mão de criminosos e movimentos terroristas. Ironicamente, o número de pessoas morrendo de overdose de heroína na Rússia e em países da OTAN é maior do que o número de soldados mortos durante os períodos de guerra no Afeganistão. O cultivo de papoula cresceu 18% em 2012, apesar dos esforços na erradicação dos governantes afegãos. A corrupção do governo tem um papel importante no fracasso dos esforços para acabar com o comércio de ópio. Assim como o Talibã, que taxa as plantações nas áreas sob seu controle. O Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e Crime estima que o Talibã tenha lucrado mais de $700 milhões com as plantações de papoula em 2011. A papoula se desenvolve bem em solos pobres e os fazendeiros afegãos conseguem fazer $10 mil por ano por hectare com ópio bruto, em vez de $120 por hectare com trigo. A heroína é considerada por muitas organizações de saúde como a droga mais mortal do mundo, com um mercado de $65 bilhões, mais de 15 milhões de viciados e 100 mil mortes relacionadas à droga, e seu uso é um dos principais fatores de disseminação do HIV.