Óleo residual
Gestão integrada e monitoramento de todo óleo produzido no Campus I da UFPB
Anderson Alves de Alcântara , Bárbara Elis Nascimento Silva , Gláucia Maria dos Santos Gomes , Raniery de Araújo Silva & Joácio de Araújo Morais Júnior
Resumo
O consumo de alimentos fritos tem aumentado nos últimos anos, pois as pessoas dispõem de menos tempo para preparar seus alimentos e o processo de fritura é uma alternativa rápida. Com isso, tem gerado grande quantidade de óleos residuais de fritura. O descarte de óleo vegetal no esgoto comum acarreta danos à tubulação e contamina fontes de água potável. O óleo vegetal, por ser usado em grande escala pelas residências, estabelecimentos comerciais, indústrias, entre outros, são descartados sem nenhum critério no esgoto ou até mesmo no lixo domiciliar e indo parar no aterro sanitário. A má destinação deste resíduo se dá muitas vezes por falta de coleta específica do material em si ou em outras vezes por falta de esclarecimento do gerador. Sendo assim, percebe-se a relevância para o tratamento desse problema através da gestão ambiental por meio de uma destinação correta do resíduo, procurando-se opções para sua reutilização de forma a reincorporá-lo na cadeia de consumo na forma de sabão ou biodiesel, por exemplo. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi de implementar a coleta de todo óleo residual gerado no campus I da UFPB dando uma destinação correta a este tipo de resíduo. Optou-se por uma empresa devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente do Estado para a coleta, transporte e seu devido tratamento.
Palavras chave: Óleo residual, quantificação, implementação da coleta, monitoramento.
Introdução
Sabemos que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja e possui grandes perspectivas para a produção de outras sementes, tais como amendoim, girassol, babaçu, milho, canola, mamona e algodão, portanto o óleo de