Óleo diesel
A adição de biodiesel ao diesel de petróleo vem provocando graves problemas de qualidade no produto vendido nos postos brasileiros. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), 5,2% das amostras de diesel coletadas em postos em março estavam fora das especificações, maior índice desde 2004. Segundo representantes dos postos, o problema já foi levado à Justiça por consumidores que tiveram danos em seus veículos. “ O biodiesel é altamente higroscópico, podendo conter até aproximadamente 1500 ppm (0,15%) de água em solução, enquanto o diesel comum tem somente até 100 ppm (0,05%). Como a quantidade de água que o biodiesel pode manter em solução é sensível à temperatura, quando submetido a temperaturas altas a viscosidade do biodiesel aumenta bastante, podendo ocorrer formações de pequenos cristais que se unem. Este combustível pode exibir tendência à formação de gotículas de água, ou água em emulsão, mais facilmente do que o diesel comum, permitindo a formação de borras e bactérias, bem como causar reações adversas durante a sua estocagem. Mudança de cor, a aparência turva, o aumento da borra no tanque e a presença de impurezas podem ser indicadores de interferências primárias do biodiesel. O que deve ser feito:
• Conforme plano de manutenção diário dos motores, drenar os filtros separadores;
• Fazer a troca do lubrificante e filtros com menor tempo de uso;
• Drenar o tanque armazenador de diesel;
• Instalação de pré-filtro. Cada motor tem sua peculiaridade e cabe a cada empresa determinar sua estratégia de manutenção. Acreditamos que este problema deverá diminuir, pois a Agência Nacional de Petróleo tem sido informada pelos agentes regulados (revendedores de derivados de petróleo), sobre essas pontualidades e vêm nos reportando que está atuando sob os produtores de biodiesel em busca de tecnologias mais