O filme O Óleo de Lorenzo, dirigido por George Miller, produzido por Doug Mitchel e George Miller, lançado em 1992 pela Universal Pictures Internacional B.V.; Microservice Tecnologia Digital da Amazônia, 1992 com duração de 129 minutos. O filma narra a emocionante história da família Odone constituída por Augusto e Michaela e Lorenzo (interpretados respectivamente por Nick Nolte, Susan Saradon e Peter Ustinov). Essa família teve sua vida completamente alterada quando Lorenzo começou a ter acessos de fúria, e desvios de padrões comportamentais. Depois de idas a diversos médicos, Lorenzo é diagnosticado com Adrenoleucodistrofia (ALD). Uma rara e, sobretudo desconhecida doença metabólica que causa degeneração por meio de deposição de gorduras das mielinas dos neurônios cerebrais. Diante do diagnóstico se desencadeia uma fascinante história de determinação e resiliência e peregrinação dos pais na tentativa de traçar eficazes itinerários terapêuticos na busca da cura de Lorenzo. Para uma melhor compreensão deste itinerário será utilizado o texto Escolha e Avaliação de tratamento para problemas de saúde: considerações sobre o itinerário terapêutico de autoria de Paulo Alves e Iara Souza, que visa analisar a escolha dos itinerários terapêuticos tendo como base todo contexto sociocultural. A resenha será concebida na tentativa de correlacionar ambas as obras citadas acima na expectativa de problematizar os itinerários terapêuticos propostos no texto e explicitados pelo filme. Nesse filme percebe-se claramente as duas faces do modelo biomédico. Primeiro mostra-se a ditadura biomédica ao desconsiderar outros saberes -mesmo que científicos - trazido pelos pais de Lorenzo. Por outro lado, durante as crises do enfermo a fragilidade do mesmo é explicitada na afirmação do médico quando afirma que no que se refere à doença eles continuam no “escuro”, sem saber como lida. De modo inverso que os autores sinalizam quando falam em estudos realizados em 1976