ÒCIO CRIATIVO - RESENHA
Segundo o autor, o future pertence a quem souber libertar-se da ideia tradicional do trabalho como obrigação ou dever, e for capaz de apostar numa mistura de atividades, onde o trabalho se confunde com o tempo livre, com o estudo e com o jogo, como o “ócio criativo”.
Vivemos numa sociedade onde grande parte da vida das pessoas adultas é dedicada ao trabalho, estamos caminhando para um sociedade na qual a maior parte do tempo será, e em parte já é, dedicada a uma outra coisa.
Ócio é um conceito que tem um sentido negativo. Para os gregos na antiguidade todos aqueles que trabalhavam eram escravos ou cidadãos de segunda classe, as atividades não físicas eram “ociosas”, ou seja, somente os cidadãos de primeira classe poderiam praticar tais atividades.
A diferença entre a sociedade industrial e a pós industrial, é que na industrial as pessoas agiam somente com o corpo, e não tinham a liberdade para expressar com a mente, já na pós industrial as pessoas tinham uma liberdade diferenciada, depois do corpo, liberta a alma.
A indústria fez a separação entre lar e trabalho, a vida feminina da vida masculina e o cansaço da diversão. O trabalho assume de forma desproporcional, tornando-se aquilo que domina, sobre qualquer outra coisa da vida do homem. O trabalho se torna mais importante do que tudo, fazendo com que família, estudo, tempo livre e tudo mais se tornam subordinados ao trabalho.
Para o autor, o ócio ocorre quando conseguimos unir trabalho, aprendizagem e diversão tudo ao mesmo tempo. Justamente o que acontece com o próprio enquanto dá aula, segundo o próprio é uma solução eu se tornará cada vez mais difundida no futuro.
“Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca