Índios pataxós
Os índios Pataxó, marcam presença na região próxima ao Monte Pascoal, como citado na carta de Pero Vaz de Caminha. Em 1861 nas margens do rio Corumbau, perto do Monte Pascoal, o Governo concentra várias etnias indígenas numa aldeia chamada Barra Velha e que funciona até hoje, concentram-se 14 aldeias na região do Descobrimento. A população Pataxó atual é de aproximadamente 6.800 habitantes.
Bem antes do descobrimento do Brasil, a região Sul da Bahia, inclusive Porto Seguro, era praticamente toda ocupada por povos indígenas das etnias Pataxó, Maxacali e Botocudo. Atualmente, só restam poucos índios pataxós na região, mas eles já estão bem “aculturados” – como costumam falar – e vivem de maneira bem diferente dos índios mais antigos, seus ancestrais. Alguns documentos recentes elaborados por historiadores declaram, inclusive, o fim da etnia pataxó no Brasil.
Mantém suas festas. Ponto alto são os festejos do dia do índio em 19 de abril. Rituais, danças, jogos, comidas e bebidas típicas, pinturas e cantos indígenas fazem parte desta grande festa indígena.
“Para conseguir viver e conseguir preservar a mata e os povos precisamos abrir para os de fora e fazermos turismo desde 2000. A agricultura é mais para consumo, e faz tempo que não matamos animais. Hoje, temos aqui onça-pintada, jaguatirica. Trabalhamos essa consciência porque senão daqui a pouco não teríamos mais animais.”
A cultura Pataxó
Canto e dança: O Awê significa o amor, a união e a espiritualidade com a natureza. A dança e o canto são instrumentos de comunhão entre os pataxós e a natureza. Através do canto e da dança, o povo adquire energias da terra, do ar, da água, do fogo e de todas as energias positivas que formam a natureza.
Pintura: A pintura corporal é um bem cultural de grande valor. Representa parte da história do povo, sentimentos do cotidiano e os bens sagrados.
Alimentação: A base é a pesca, frutos e raízes. A mandioca, sem dúvida, é o alimento preferido. Um outro