Étois
João Paulo Ferrari - 3º E.M.
Tainan Casimiro Valente - 3º E.M
Thainara Saiane daSilva José - 3º E.M.
Yasmin Gazola Souza - 3º E.M.
Jorge Amado
Trabalho elaborado pelos alunos do 3º ano do
Ensino Médio, sob a orientação da Prof.
Mariana Marco, Pscicóloga, para a Mostra de Arte e Ciência do Colégio Cecília
Caçapava Conde.
Caçapava - SP
Resumo:
O Jorge Amado, em suas obras, utilizava a Bahia quase sempre como o cenário principal por diversos motivos. Um deles é que, por ter crescido no meio já estava bem ambientado com o estado. Ele retratava a Bahia quase de forma jornalística, já que havia uma riqueza em detalhes culturais, das pessoas e dos locais. Dentre as várias manifestações culturais da Bahia citada por ele, o Maracatu é uma das mais alegres e interessantes. Jorge Amado retratou essa dança em várias de suas obras para exemplificar também a religiosidade baiana - já que Maracatu e religião estão intimamente ligados-, como “Mar Morto”. De acordo com Mário Andrade, a palavra Maractu poderia ser dividida, significando maracá: instrumento ameríndio de percussão; catu: bom, marã: guerra, confusão; gerando o sentido festivo e guerreiro ao mesmo termo. É uma dança e cortejo one se mesclam elementos religiosos católicos e crenças africanas. Sua origem e história não é certa, pois alguns autores ressaltam que o maracatu nasceu nos terreiros de candomblé, quando os escravos reconstituíam a coroação do reis do Congo. Com o advento da Abolição da escravatura, este ritual ganhou as ruas, tornando-se um folguedo carnavalesco e folclórico. O Maracatu é realizado como uma dança de cortejo, onde apresenta-se o rei e rainha do congo (primeiros reis convertidos ao cristianismo). Sua organização está ligada a suas origens, no caso dos reis congos, eram escolhidos e forma hereditária. Os primeiros reis congos eram escravos que era nobres em sua terra natal, e quando