ética

Ética é justiça

PRIMEIRA PARTE

- Aristóteles subordina a ordem ética à política.
- Para uma vida feliz, segundo Aristóteles, destaca-se: equilíbrio das paixões, exercício da virtude, participação política pela justiça, convivência com amigos e posse suficiente de bens.
- Quando a paixão for elevada a racionalidade, o indivíduo poderá celebrar o triunfo da virtude e a superação do confronto da paixão contra a razão.
- O homem é um animal político que só atinge sua plenitude natural vivendo em comunidade.
- A comunidade política existe para a realização do bem e não apenas para viver em sociedade.
- A ética das virtudes é uma ética natural.
- A natureza humana está entregue a si mesmo e é incapaz de realizar todo o seu potencial. Dessa forma, o homem tenta se complementar se inserindo na pólis para alcançar a excelência humana.
- A justiça é a virtude da cidadania e o elo entre existência pessoal e política.
- O cumprimento da lei provém da própria natureza humana e não da força do legislador.
- A justiça estabelece aliança com a fé. A fé implica um salto qualitativo na ordem do saber: o crente adere confiante ao criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, vê tudo sob outra ótica, adere a luz, a um lugar de observação que a razão filosófica alcança apenas vagamente.
- A justiça, fé e política estão interligadas e une o ponto central de toda a fé.
- S. Tomás de Aquino considera a justiça como a totalidade da virtude e no hábito de praticar o direito natural e positivo.
- O direito natural assenta sobre a mutabilidade da natureza humana, porém esse é corruptível de acordo com a cultura.
- A ética trata do ser humano mutável, composto e corruptível de acordo com as circunstâncias históricas da existência humana.
- O direito natural contemporâneo defende a criticidade do direito e não sua mutabilidade. Portanto, sustenta que a ordem jurídica e o Estado devem submeter-se a uma instância ética em preocupação com os direitos das pessoa.
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