Ética
As consequências ao se negligenciar a questão de valores nas organizações é o prejuízo, que pode ser fatal, é só uma questão de tempo.
Quando não há uma cultura ética, indiferente as questões morais tudo é permitido.
O lucro passa a ser o objetivo, onde os valores subjugam-se. A competição ganha expressão predatória e todos concorrentes devem ser eliminados.
As grandes organizações faziam uma grande lavagem cerebral em seus gerentes e empregados de péssimas consequências .
Os escândalos financeiros envolvendo empresas prestigiadas e bem conceituadas mundialmente como, Enron, WorldCom, e Parmalat comprovaram como a falta de ética e transparência nas gestões empresariais abrem um buraco negro.
Sem escrúpulos, e com facilidades, muitas empresas se apoiaram em fraudes deliberadas para manter um crescimento artificial.
A corrupção é um traço de degenerência cultural, indicador de uma sociedade doente. Neste sentido, a educação é fator fundamental. A educação para a democracia, ou seja a participação consciente implica estabelecer-se mecanismos legítimos de pressão e instrumento de controle.
Um instrumento básico de controle é a prestação de contas. A prestação de contas corresponde a um preceito ético que significa que todo aquele que assume uma responsabilidade deve, após a realização, relatar os resultados, justificando ganhos e perdas. Na gestão da ética essa prática é essencial para validar a confiança e garantir a continuidade.
A prestação de contas como instrumento de gestão, com forte componente ético, é o meio de avaliar a integridade dos processos e a justeza dos objetivos. É expressão de transparência e honestidade. A corrupção é um forte traço histórico e cultural de anulação dos valores que dão dignidade ao ser humano e fundamentam a felicidade social.
A corrupção sempre existiu, mas é certo que o corrupto tem vida curta.
Políticas e estratégias, sem alma focaram o lucro obsessivo e a competitividade