Ética
Jurgen Habermas, filósofo e sociólogo alemão, deu grande importância a temas éticos e morais em suas obras. Dentre esses temas se destaca o uso da razão prática, que poderia ser utilizada de três modos distintos: pragmático, ético e moral. Para compreensão do que é razão prática, Habermas utilizou a definição proposta por Kant, a qual diz que é a razão que age a partir de um saber ou em conjunto com um, tendo o propósito de orientar a ação em vista dos fins, desse modo é em si a razão humana voltada ao agir. Diferenciando da razão teórica, que é a própria apreensão do saber, voltada ao intelectual com único propósito de conhecer o mundo. Assim, Habermas diferenciou o uso da razão prática de três modos, sendo o sujeito capaz de escolher entre uma delas no seu modo de agir.
O uso pragmático definido pela Profa. Dra. Iara Guazzelli em um artigo com base nos estudos dos textos escritos por Habermas, é de que “o uso pragmático da razão prática define o agir orientado por fins.” Desse modo o uso pragmático é aquele busca os meios mais adequados para chegar a seu objetivo. E para Habermas quando isso acontece o sujeito não liga para a razão ética ou moral, ele apenas busca o resultado não importando com suas implicações, ele busca benefício próprio. Eis então que se encontra o capitalismo vigente na sociedade, que age em busca de resultados, não se importando se os benefícios atingem a todos, ou de maneira igualitária.
Habermas utiliza em seu texto o exemplo de uma bicicleta que é usada diariamente e um dia estraga, eis então um problema prático que deve ser solucionado, assim buscamos fundamentos para decisão racional a fim de obter meios para se chegar a um fim pré-determinado. Quando a pessoa utiliza desses meios da maneira que lhe favorece, sem observar se afeta os interesses de outro, é o uso pragmático. Que pode provocar algum tipo de conflito na sociedade, como Habermas cita.
No agir estratégico os