Ética
Ética, meio ambiente e bioética.
O termo bioética foi utilizado pela primeira vez no ano de 1970, por Van Rensselaer Potter.
Um conceito básico da bioética seria dizer que é uma conduta comportamental do ser humano em relação à natureza, decorrente da conscientização ambiental e conseqüente compromisso personalíssimo preservacionista, tendo como objetivo a conservação da vida global.
As principais razões para seu surgimento foram:
Abusos na utilização de animais e seres humanos em experimentos;
Surgimento acelerado de novas técnicas desumanizantes que apresentam questões inéditas, como por exemplo, clonagem de seres humanos;
Percepção da insuficiência dos referenciais éticos tradicionais, pois devido ao rápido progresso científico, torna-se fácil constatar que os códigos de ética ligados a diferentes profissões não acompanharam o rápido progresso científico, sendo diversas vezes insuficientes para julgar os temas polêmicos da bioética.
O emprego de descobertas científicas pode, muitas vezes, afetar positiva ou negativamente a sociedade ou até mesmo o planeta. Deste modo, a análise das vantagens e desvantagens do emprego de uma determinada tecnologia ou da realização de certos experimentos deve ser avaliada por comitês formados por indivíduos de diversas formações. Sendo assim, pode ser percebido que a bioética envolve profissionais das seguintes áreas:
Tecnociências (medicina, veterinária e biologia);
Humanidades (filosofia, teologia, psicologia e antropologia);
Ciências sociais (economia e sociologia);
Direito;
Política.
Dessa forma cria-se então uma nova relação ética: agir com compromisso ético. Um compromisso criado por nós, sem lei regulamentando, uma questão de consciência. Um compromisso personalíssimo que é ético não legal. Esse compromisso ético reflete em ações éticas, ações coerentes com os princípios éticos de cada pessoa, que proporcionem resultados favoráveis à preservação