ética
Algumas éticas aplicadas ao mercado capitalista
Inúmeras modalidades de ética são aplicadas ao cenário econômico e administrativo. Vejamos algumas delas:
Contratualismo
Percepção ética que estabelece a obrigação de se comportar de acordo com as leis ou burocracia.
As relações humanas sem a criação de obrigações legais faria prevalecer a desconfiança e instabilidade.
J. J. Rousseau, na obra “O Contrato Social”, defende que este seria um acordo social, através do qual, as pessoas abrem mão de certos direitos, reconhecendo a autoridade de regras ou governante para obter a ordem social.
Fundamentalismo
Refere-se a grupo, para o qual, seus conceitos, fé ou deveres morais devem ser extraídos de uma fonte “tida” como superior e externa ao ser humano (religião, líder, Estado). O indivíduo se submete a esta “ordenação superior” por julgá-la racionalmente correta. Exemplos: na religião temos os fundamentalistas islâmicos; na política, a obediência ao líder na Alemanha nazista; no mercado capitalista, os padrões de moda impostos.
O fundamentalista acredita em seus dogmas como verdade absoluta, sem abrir-se, ao diálogo.
O termo passou a significar fanatismo em relação a determinadas opiniões.
Utilitarismo
Stuart Mill: ética baseada no princípio da utilidade. A ação será boa ou má conforme suas consequências.
“Bom é o que é útil para o maior número de pessoas; Mal é o contrário” (concepção de maximização).
O princípio que deve nortear a ação moral é: "A máxima felicidade possível para o maior número de pessoas".
Vale refletir que, em contrapartida, existem circunstâncias nas quais é melhor o maior bem beneficiando poucos do que um bem menor beneficiando muitos.
Hedonismo
Expressa uma ética que tem como principal objetivo a exaltação do prazer e supressão da dor. Na sociedade consumista o prazer se materializa na posse de bens. O valor do indivíduo se fundamenta nos bens que possui.