ética

A ética e seus fundamentos
Acredita-se que o ser humano se constituía por uma interioridade e uma exterioridade. Para a ideologia cristã, identificava-se com a alma, ganhou destaque e supremacia. Santo Agostinho, no começo da Idade Média, defendia essa posição, porque considerava que, por meio do conhecimento da alma, se chegaria ao de Deus.
A Idade Moderna, nascida sobre o signo da razão, rompe com a tradição metafísica de ser humano. Confiante no poder desconfiava dos princípios universais que cercariam a liberdade. Diferentemente dos demais animais, ele não necessita apenas garantir suas necessidades físicas, de alimentação e segurança, precisa, igualmente, produzir cultura.
A sede de tudo é o ser humano, não como individuo isolado, mas como aquele que conhece, quer e realiza. Evidencia-se que não existe um único conceito de ser humano, eles variam indo desde aqueles que destacam uma consciência metafísica, aos que discordam dessa posição essencialista, pronta e acabada, para defenderem um ser de existência, que se constrói socialmente.
Condições das ações humanas
O conceito de ser humano direciona suas ações e as qualifica, o ser humano nessa perspectiva, não possui escolha e suas ações acompanham sua essência, predeterminada e sem possibilidades.
Diante da importância da liberdade e da consciência como condições para as ações humanas responsáveis e da existência de conceitos diversos sobre elas, vamos nos deter pouco mais na busca de um conceito, nós, satisfatório.
Liberdade
A tendência filosófica existencialista considera que liberdade é poder escolher o que se quer ser, e os seres humanos são naturalmente livres. Mas nos dirá que a liberdade são gerados todos os significados, pois não existem fins fora do indivíduo.
O ser livre é aquele que faz projetos, que vê adiante, é o ser do devenir , e decorre a possibilidade de responsabilidade, o que não seria possível sem o pressuposto de que o indivíduo dispõe de certa liberdade de decisão, fincada na