Ética
O caso a seguir ocorreu em Franco da Rocha –SP, porém sem data precisa, porque infelizmente somos informados por muitas vezes, sobre casos discriminatórios em ambiente escolar.
Um aluno, que acabara de chegar do Nordeste, trazendo consigo um sotaque carregado de sua região. Passou a ser visto, como um estranho na sala de aula pelo seus colegas. Sendo motivo de piadas de mau gosto e imitações, ocasionando assim, sua introspecção e impedindo-o de poder participar ativamente das aulas.
Segundo Maria Lúcia de Castro Gomes (2009) “A maioria das variedades de falares é considerada como forma “errada” de usar a língua e, quando sobre elas se fazem comentários, não raro são carregados de preconceito. Causa tristeza quando vem acompanhado de discriminação ou quando passa a ideia de que apenas as formas linguísticas de prestígio são as “corretas””.
De acordo com o tema proposto, TEMA TRANSVERSAL especificamente a ÉTICA relatará alguns dados sobre a importância do professor trabalhar sobre a diversidade cultural em sala de aula:
Ainda segundo Castro “o Brasil é um país de dimensão continental dividido em 27 unidades federativas, cada uma delas com sua história, com influência de outros povos, falantes de outras línguas. É muito natural a existência de um grande número de variedades linguísticas”.
Daí a importância de se trabalhar em sala de aula com os “temas transversais” em específico a Pluralidade Cultural, que diz respeito ao conhecimento e à valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes (Castro, 2009).
Na língua falada podemos dizer que o preconceito é fruto de uma história de prescrição da gramática normativa, que nos acostumou a achar que toda a forma diferente das regras gramaticais contidas nos livros que estudamos são “erradas”. É fruto de uma tradição de