Ética
Russ vive sua vida de maneira muito mesquinha, egoísta, isolada, apenas preocupando-se em trabalhar e ganhar dinheiro. Tornando-se uma pessoa solitária, ríspida, insensível e objetiva (satisfação de seus clientes), transparecendo o tempo todo ser rude e arrogante com todos à sua volta.
Sempre que encontra seu pai, Russ age friamente, não dando atenção devida para ele, pois em sua infância seu pai não sabia como cria-lo e com medo agia aos gritos com ele, reprimindo-o com sua postura forte e autoritária para que ele crescesse sem ser um fraco sentimental.
Um dia ele encontra, dentro de sua casa, um menino de oito anos que é o seu “eu” do passado.
Totalmente oposto a Russ, o garoto é uma pessoa extremamente amável, desengonçado, sonhador, carismático e sensível. Em sua plena fase de latência o emotivo garoto entra em conflito consigo mesmo descobrindo que seu “eu” no futuro não realizou seus sonhos, não é divertido, não possui família próxima, não tem um cachorro e nem é aviador. Considerando-se um chato, grosseiro que não tem uma perspectiva de vida feliz.
O garoto então começa a atrapalhar a rotina de Russ, perturbando seu trabalho de consultor com perseguições e comportamentos nada discretos.
Certo dia Russ, Rusty e Amy, sua assintente que está tentando ajudar ele com o menino, vão ao casamento de um amigo e lá o garoto tenta aproximar afetivamente Russ e Amy. A reação de Amy é uma verdadeira lição para Russ, provando o quanto ele é insensível e estúpido. Mesmo assim, ela percebe às vezes uma pontinha de bondade nele. Mas Russ, pra variar, dá outra de suas patadas insensíveis e magoa Amy.
Acreditando que consertando seu passado, sua vida