Ética
Existe,atualmente, vários fatores que assolam a sociedade. Uma sociedade acostumada com os desmandos da elite, habituada à glamourização da "esperteza" e adestrada a reproduzir o "jeitinho" seja para conseguir agilizar algum procedimento banal (como conseguir uma vaga para estacionar o automóvel ou uma mesa em um bar) seja para conseguir "um por fora" está bem longe de ter a ética no cotidiano. A corrupção e a impunidade é sem dúvida o mais prejudicial de todos os fatores, não só por apropriarem do dinheiro público, mas também por influenciar na falta de ética na sociedade.
A impunidade é sem dúvida o ponto de indignação. A impunidade gera indignação quando o(s) infrator(s) da Ética é absolvido diante de evidências sólidas e contestáveis, por pessoas que só almejam o próprio beneficio.
Muitos dos veículos de comunicação que alardeiam a "indignação coletiva" com casos de corrupção governamental apoia-se em troca de favores e apadrinhamentos para manter ou ampliar licenças, concessões ou propagandas oficiais que os sustente.
Sempre deve haver infração de alguma norma. Isso parece óbvio, mas não raras vezes as pessoas falam da existência de impunidade em casos em que a existência de infração não está bem definida, ou até mesmo nem existe. A norma de que "até prova em contrário todos são inocentes" nem sempre é aplicada por aqueles que acusam algum agente de "impunidade". Daí a necessidade da consideração de se a pessoa é "infrator" ou "não infrator", baseada numa decisão policial/judicial de se houve ou não delito;
*Parece ser a de que somente ficam impunes cidadãos das classes mais altas – alta, média alta, políticos, executivos públicos e privados, pessoas com posições de destaque em determinados segmentos sociais – político, financeiro, profissional etc., ou grandes e explícitos criminosos como seqüestradores, homicidas, traficantes de segundo escalão, policiais corruptos, outros servidores públicos corruptos – que são os que aparecem