Ética e trabalho- consumo e consumismo
O trabalho aqui apresentado aborda o tema Ética e Trabalho, aprofundando-se na questão do consumo e do consumismo, que alem de trazer conceitos como ética e a ética no trabalho, fala sobre a consolidação do capitalismo, o trabalho, o lucro, apresenta diversas definições dadas por Karl Marx, como por exemplo o valor de uso e de troca, e discute temas da atualidade como o marketing e a ética no mesmo.
Origens pós-feudais, consolidação do capitalismo
No capitalismo, definem-se as relações assalariadas de produção; há a nítida separação social entre os detentores dos meios de produção (capital) e os que só possuem o trabalho. O capitalismo também se caracteriza por: produção para o mercado, trocas monetárias, organização empresarial e espírito de lucro.
A emergência do capitalismo relaciona-se à crise do feudalismo, que deu sinais de esgotamento, basicamente, do descompasso entre as necessidades crescentes da nobreza feudal e a estrutura de produção, assentada no trabalho servil. O impacto sobre o feudalismo foi fulminante, já que o sistema tinha potencialidade mercantil, isto é, a possibilidade de desenvolvimento do comércio em seus limites. Senhores foram estimulados a consumir novos produtos e, para tanto, foram obrigado a aumentar suas rendas, produzindo para o mercado urbano. Precisaram, então, mudar as relações servis, transformando os servos em homens livres, que arrendavam as terras com base em contratos.
As feiras medievais ganharam novo dinamismo. Foram perdendo o caráter temporário, estabilizaram-se, transformaram-se em centros permanentes, as cidades mercantis.
Os burgueses compravam dos senhores feudais os direitos para trocar suas atividades. Para proteger seus interesses, organizavam-se em associações, as guildas. Os artesãos se organizaram em corporações, que defendiam seus membros da concorrência externa e fiscalizavam a qualidade e o preço dos produtos.
Nas cidades maiores, onde a indústria de seda ou lã era desenvolvida,