Ética e serviço social
Departamento de Serviço Social Niterói
Escola de Serviço Social
Disciplina: Ética
O objetivo do presente trabalho é fazer uma análise característica do Código de Ética Profissional do Assistente Social no ano de 1965, engendrando-o no contexto sócio-político do Brasil da época e tendo como fundamentação teórica, textos que possibilitam uma devida compreensão do papel da ética profissional na prática da profissão, pois muito diferente do discurso atual, a relação que se encontra no código, que não deixa de estar embasado num método teórico-metodológico, reflete no dia a dia profissional, ou seja, a prática só revela a teoria adotada.Para uma melhor compreensão dos fatos faremos uma síntese sobre o surgimento da profissão.
A ética profissional, está intimamente relacionada ao movimento social, portanto deve ser estudada levando-se em consideração, o desenvolvimento histórico da profissão no movimento de (re)produção da vida social, e o debate filosófico. Então vejamos. O surgimento do Serviço social foi determinado pelo processo sócio-histórico, isto é, a partir do surgimento de um espaço na sociedade capitalista. A solicitação deste estava estreitamente relacionada ao controle da classe trabalhadora, tratando-se portanto de um profissional que reproduziria a lógica capitalista, ou melhor, de um profissional essencialmente conservador e a-crítico.Enquanto profissão historicamente determinada, isto é, construída no seio de relações sociais mais amplas, o Serviço Social tem seus aspectos constitutivos – referências teóricas, filosóficas, seu aparato técnico-operativo, demandas sociais que atribuem legitimidade à intervenção profissional, definidos a partir do próprio movimento histórico – social, em que se desenvolvem, também, os diferentes projetos sociais e as diferentes tendências éticas. Historicamente falando, a profissão tem sua trajetória marcada pela presença do conservadorismo, e com essa visão de mundo (conservadora),