Ética e relações humanas
Por Kátia Neves
O Brasil está no segundo lugar do ranking global de consumo em produtos para cabelos, com 11,9% de market share, segundo o Euromonitor. E quando o assunto é coloração, o País ganha status de mercado pra lá de promissor, pois mudar a cor do cabelo é hábito comum entre as brasileiras, o que torna o segmento um dos mais rentáveis, acompanhado de uma demanda crescente e constante. Afinal, nos últimos cinco anos, o setor de tinturas para cabelos teve um crescimento médio de 14,2% ,de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.
Os cabelos sempre foram a grande preocupação das brasileiras. Tanto que o mercado brasileiro de produtos para cabelos faturou em 2011 R$ 6,7 bilhões (ex-factory), que representa 22,8% do total do setor de HPPC - Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (fonte: Abihpec). O cuidado com a aparência já faz parte do perfil da mulher brasileira, que quer se sentir cada vez mais jovem e na moda. Por conta dessa vaidade, o mercado de tinturas é imensamente promissor no País. Segundo dados da Nielsen, a categoria movimentou R$ 1,42 bilhão em 2010 e, em 2011, teve um crescimento de 3,6% em volume de vendas. “O mercado de coloração está em constante desenvolvimento, isso porque 58% das brasileiras colorem os cabelos para mudar o tom e apenas 17% buscam exclusivamente cobertura de brancos (fonte: pesquisa interna U&A)”, comenta Danilo Pacagnella, gerente de coloração da Garnier.
Segundo Celso Martins Junior, diretor técnico da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), existem vários mecanismos de formulação e uma grande disponibilidade de matérias-primas para desenvolver produtos colorantes e descolorantes para os cabelos. Atualmente o mercado global tem foco para três tipos de colorações diferentes:
Coloração Permanente por Oxidação: são produtos com amplo poder de cobertura de cor dos fios brancos e muita capacidade de clareamento dos cabelos (de 1 a 5 tons). Usa