Ética e meios de comunicação
Como é dito no texto, em uma decisão política seja ela feita por poucos ou por muitos, é difícil afirmar qual será a certa. Isso é algo complexo e que rende muito debate, e para que essas decisões se aproximem da melhor decisão é necessário que exista liberdade para os debates, sem pressão por parte daqueles que dizem que "encontrou a única solução possível". Mas como eu disse: isso será feito por poucos.
O que pode ser feito por muitos, pelo povo, seria um aumento na vigilância, sobre os reais problemas do país, e a forma massiva de contato da população com realidade é através da mídia, do jornal que assistimos cansados após chegar do trabalho.
Poucos veículos de comunicação de larga escala têm a autonomia e capacidade para falar sobre os reais problemas da população, de educação, saúde, de pegar no pé dos políticos, de cobrar punição por atos imorais. A maioria das notícias é preocupada com o ibope e ao que estão liberados em mostrar: cenas de violência e brutalidade cotidiana, acidentes trágicos cotidianos, apreensão de drogas cotidiana, fofocas cotidianas e etc. Não defendo aqui que essas notícias não devam ser noticiadas, mas a questão é que elas ocupam mais de 90% do espaço e da vida das pessoas, e as questões mais importantes que deveriam ser reveladas e cobradas (do bem comum) ficam esquecidas. Vivemos narcotizados e alienados por um monte de informação que não tratam da questão do bem comum.
No Brasil e em grande parte dos países democráticos a grande maioria dos políticos escolhidos pelo povo não são pela suposta qualidade do