Ética e marketing eleitora
O profissional do marketing e da propaganda é imprescindível para se faça política. Sem esses profissionais a política moderna não existiria. E a evolução do marketing foi acompanhada pela transformação do processo político - sua história está entrelaçada com esse tipo de campanha. No decorrer dessa história levantaram-se questões que perduram até hoje e nunca serão completamente resolvidas. Vamos percorrer um tema polêmico e difícil de tratar por haver opiniões diversas, e pontos de vista divergentes, porém não equivocados. Para que uma campanha resulte em sucesso para o candidato (esse sucesso se reflete na eleição), faz-se necessário uma estratégia bem elaborada e completa, levando em consideração todas as possibilidades e eliminado todas as chances de erros. Esse conjunto de estratégias de Marketing define-se como “... a arte de impetrar ações com o intuito de destacar um nome e suas qualidades junto aos eleitores da forma mais clara e definitiva possível, levando, nestas ações, informações de conteúdo que façam o eleitorado assimilá-las com o objetivo de, no primeiro instante, eleger o dono do nome a um cargo eletivo, e posteriormente alimentar esse conceito e defendê-lo” [1] O marketing deve reunir a maior quantidade de informações possíveis e “quanto mais precisas forem as informações usadas para se montar uma estratégia, menor chance de erro na estratégia de ação proposta”. [2] No entanto por mais que todas as precauções forem tomadas e a estratégia seja bem elaborada, uma campanha política é dinâmica; o resultado pode não ser alcançado e o candidato pode não ser eleito. No decorrer do processo de campanha entra o fator ético em qualquer ação que se toma, e sob qualquer informação que se obtenha, vem a pergunta: como usar essa informação? “Em marketing político só interessa a vitória” [3]. É como uma guerra, formada por diversas batalhas em vários campos. A guerra geralmente demora e são necessárias