Ética e comunicação em massa
A palavra ética é de origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens. Trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito individual. Tanto o senso moral como a consciência moral vão ajudar no processo de educação de nossa vontade. O senso moral e a consciência moral tem como pressuposto fundamental a ideia de um agente moral, o qual é assumido por cada um de nós. Enquanto agente moral, o indivíduo colocará em prática seu senso e consciência, pois são importantes para a vida em grupo entre vários outros agentes morais. O agente moral deve colocar em prática sua autonomia enquanto indivíduo, pois aquele que possui uma postura de passividade apenas aceita influências de qualquer natureza. Assim, consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta.
A ética da comunicação é o componente moral das atividades comunicativas. Nos últimos anos observou-se o interesse crescente dos profissionais da comunicação pelos problemas éticos. A facilidade de acesso à informação e o aumento considerável dos canais informativos criaram certos perigos. Em consequência, a liberdade de comunicação aumenta a responsabilidade individual nas mensagens e nos seus efeitos. O problema é particularmente visível no caso da comunicação persuasiva, como, por exemplo, a publicidade ou propaganda onde a fronteira entre manipulação e informação tende a ser frágil. Também a retórica e, nomeadamente, a argumentação correm o perigo de serem utilizadas com o intuito de manipular, de ocultar a verdade ou relativizar o mal. A regra universal da ética da comunicação baseia-se no acordo acerca dos princípios de informação e de argumentação. O cumprimento da regra mencionada permite a explicação de situações de conflito, assim como o esclarecimento das mensagens ilegíveis. Os grupos dos profissionais da comunicação (knowledge