Ética a nicômaco
O livro “Ética a Nicômaco” de Aristóteles traz teorias, pensamentos e concepções extremamente interessantes acerca da felicidade, dando bons exemplos para podermos ter a capacidade clara e não leiga de entendimento do assunto e por fim fazer uma analise profunda sobre a felicidade para Aristóteles e até para nós mesmos, o que consideramos como “Felicidade”.
Os objetos de estudo são os livros, I, II e X. Cada um destes três livros irá trazer uma temática diferenciada sobre o assunto.
Inicialmente, no Livro I teremos a busca do homem pelo chamado “bem qualquer”, que parte do principio de que toda a ação, investigação e toda escolha do homem irá ser visando este “Bem”, que de acordo com Aristóteles “é aquilo a que as coisas tendem”, ou seja, a finalidade das coisas que buscamos, ainda cita exemplos do que seria esta finalidade para a medicina, economia, etc. Já que na maioria dos casos, toda a ação envolve uma finalidade, é evidente que ela deverá ser o sumo bem daquela ação. A meu ver, a finalidade do Direito é a Justiça, é ela a nossa finalidade, a nossa felicidade, ver a justiça sendo feita.
Aristóteles continua com a discussão mostrando-nos que os bens, muitas vezes podem ser prejudiciais, uma vez que os bens visam uma finalidade e a mesma a felicidade, muitos homens consideram-se infelizes por não terem atingido este status. A maioria dos homens acredita que ser feliz é ter prazer, honras e riqueza. “[...] os homens de cultura superior dizem que esse bem supremo é a felicidade e consideram que o bem viver e o bem agir equivalem a ser feliz;”. Aristóteles ainda nos define, com base em Pitágoras, os três tipos de vida, a do homem inútil, o da vida política e o da vida contemplativa, podemos dizer que a razão da vida do primeiro tipo é a busca pelo seu reconhecimento pessoal, a sua valorização. Já o bem, a finalidade da vida política é a virtude, pois muitos a buscam incessantemente, talvez por quererem