Ética a Nicomaco
Inicia o livro citando o que não é felicidade, e mostra como a maioria das pessoa acham que é o prazer, as riquezas ou honrarias, pode até ser um meio para felicidade mas não a própria.
Mas então, faço os seguintes questionamentos: Como ser feliz? Existe um método?
O referido autor explica que só podemos encontrar a felicidade através da virtude, que pode ser entendido como prazeres ou dores. Ou seja:
“O prazer e a dor constituem também os padrões por meio dos quais em todos nós, num maior ou menor grau, regulamos nossas ações.” 1
Para que haja virtude tem de haver ações, atos para encontrar a felicidade, como define o texto.
Julgo importante citar aqui um assunto pertinente que é mencionado no livro como, medida certa, justo meio ou ainda, mediania. O que vem a ser isso?
É o equilíbrio da virtude em determinado momento.
Adiante simbolizo uma forma de entender essa mediania. “A virtude, portanto, é um estado mediano no sentido de que é ela apta a visar à mediania.”2
A Ética na Idade Média também pode ser compreendida como: ética cristã ou ética do amor. O objetivo desta modelo é a Felicidade. Para encontrar esta felicidade precisamos seguir as leis, vemos uma deontologia. Mas que leis?
O momento histórico da Idade Média está cercado pelo cristianismo, portanto há de seguir as leis de Deus, estar de acordo com os mandamentos mas principalmente a lei do amor, mas não qualquer amor mas sim o Ágape, amar a Deus e ao próximo. Deixando claro aqui que a felicidade a ser encontrada será vivenciada numa vida futura apenas.
Há dois momentos históricos importantes a serem estudados aqui: Patrística (Séc. I ao séc. V) e a Escolástica (Séc. VI ao séc. XIV).
Patrística tem