Ética a nicomaco - livro v
Nesse Livro o filósofo fala da justiça e injustiça, sendo a justiça uma virtude completa e a injustiça o vício inteiro e aponta duas espécies de justiça: a geral e a particular.
Verifica a proporcionalidade da justiça, e também que o injusto viola tal proporção.
Aponta as espécies de justiça correlata, onde não importa se um homem bom lesou um homem mau, ou se o contrário aconteceu, pois quem decidirá quem lesou e quem sofreu a lesão será o juiz exercendo papel de mediador. Destaca que a função da justiça deve ser apenas de reciprocidade, no sentido de não privilegiar ninguém, sendo apenas a base da convivência humana.
No Livro V Capítulo 1 a 5 Aristóteles faz sua análise filosófica acerca da justiça e da injustiça do homem, bem como analisa as espécies de justiça que visam garantir a sobrevivência do indivíduo em sua pólis.
Partindo desses questionamentos o grande Mestre passa a análise filosófica da questão da justiça e supõe que ela está baseada na forma que o homem passa classificar suas relações com o seu semelhante de igual para igual, onde todos tenham sua parte e que essa parte não seja nem maior e nem menor que a do outro.
Estabelece que a justiça é parte da virtude perfeita e que a injustiça é o vício por inteiro e parte dessa premissa para verificar o justo e o injusto. Investiga, nesse contexto, a justiça de forma universal e particular.
Analisa o injusto como sendo o ilegal e o desigual ou o não equitativo se contrapondo ao justo que é o legal e o igual ou equitativo, traçando paralelos entre eles de forma a definir as proposições.
Verifica que a justiça envolve, ao menos, quatro termos, sendo dois indivíduos para os quais há justiça e duas porções que são justas,