Ética protestante
“O sertanejo é antes de tudo um forte”
Euclides da Cunha.
Este trabalho nasceu através de uma pesquisa sobre as manifestações culturais de cada município do território do Portal do Sertão. O objetivo da pesquisa seria mapear os articuladores culturais e a presença do Vaqueiro nesta região sertaneja. Durante os estudos percebi que uma parte dos municípios tinha dificuldade de relatar as manifestações típicas de cada cidade, outra curiosidade seria a falta de registros históricos sobre os municípios disponibilizados na WEB. Neste percurso, na entrevista por telefone ligando para cada articulador e articuladora cultural, presenciava se uma ligação entre os municípios como o samba de roda, rezadeiras, religiosidade, festas juninas e os cultos aos vaqueiros; Entretanto, respeitamos a identidade é as diferencias construídas por cada localidade na construção de significados, interpretações simbólicas e diferentes rituais de cada cultura.
Essa primeira etapa se torna apresentação dos meus comentários e analises sobre esse vaqueiro que recebi o símbolo de sertanejo. É no mesmo tempo se torna uma figura mística e real se configurando como um vaqueiro.
O vaqueiro normalmente conduz a boiada montado a cavalo, se caracteriza com vestimentas específicas: chapéu de couro, gibão, jaleco, taca de cavalo. Isso significar o símbolo do vaqueiro seu modo de se vestir, demonstrando sua auto-afirmação: a identidade sertaneja.
Podemos relatar do livro do poeta Eurico Alves Boaventura , ele faz uma viagem apresentando o vaqueiro desde do período colonial até o vaqueiro contemporâneo. Ele na sua obra faz uma relação entre o fazendeiro e o vaqueiro. Segundo os estudos de Erivaldo Fagundes Neves, Eurico Alves Boaventura e do Estudante-pesquisador Tadeu Baliza caracterizam o vaqueiro respectivamente em três fazes: 1) o vaqueiro escravizado pelo fazendeiro, muitos eram negros viviam sem nenhum tipo remuneração, eram