Ética para Principiantes
“Os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo.”
(Marx, K. - A ideologia Alemã p.535)
Uma tentativa de mostrar que a inserção das pessoas no desenvolvimento da ciência é uma solução para a opressão.
Resolvi me debruçar sobre este tema pois acredito que a humanidade caminha para situações que colocarão em xeque cada vez mais esta questão. Utilizarei o capítulo 10 do livro “ÉTICA PARA PRINCIANTES”, do professor Luis A. Peluso.
Pode-se dizer que desde o período do renascimento com a ciência de Galileu e Copérnico e no campo da filosofia, o pensamento de Descartes, a ciência começa a traçar um caminho diferente do pensamento ligado à igreja. Ou a fé. É bem verdade que a ciência existia antes, mas é neste período que a ciência passa a ser considerada “ciência moderna”. A partir desse período, o pensamento vem quebrando barreiras. Rompeu barreiras na física, química, filosofia, biologia. Abriram-se novos ramos de estudos, como a biotecnologia, nanotecnologia, genética, física quântica. Pode-se dizer que houveram avanços consideráveis em todas as áreas do conhecimento.
Mas o conhecimento que foi adquirido e que sanou dúvidas, trouxe consigo novas dúvidas. Muitas dessas dúvidas de características éticas. Usarei como exemplo a tecnologia nuclear. A tecnologia nuclear se inicia primeiro por estudos ciêntíficos sobre núcleos de células, porém os estudos demonstraram que a cisão de um núcleo celular liberaria uma enorme quantidade de energia. Sendo assim, as pesquisas com energia nuclear foram direcionadas para o desenvolvimento da tecnologia bélica, se desenvolveu o que conhecemos por bomba nuclear. O que veio depois não precisamos dizer neste estudo. As consequências que este direcionamento da ciência para fins militares foi para os seres humanos catastrófica. A disputa pela bomba nuclear era o carro-chefe, a humanidade passou o fim do século XX