ÉTICA NO CAPITALISMO
Originário dos Estados Unidos, o conceito da Ética nos Negócios e na Empresa se desenvolve nos anos 1990. Primeiramente dedicado aos clientes, aos acionistas, aos terceirizados, aos jovens diplomados e, indiretamente, ao político, que deve ser convencido sobre a capacidade da economia de mercado se auto-regular. Depois, é dirigido ao conjunto dos assalariados.
Os valores de honestidade, de integridade, de responsabilidade, de atenção no trabalho, de desabrochamento, de autonomia, de solidariedade são difundidos de maneira sistemática nas empresas por meio dos jornais, das cartas éticas, dos códigos e dos cursos.
A partir dos estudos sobre o surgimento da Ética no Capitalismo, o trabalho será desenvolvido examinando as diferentes fases da economia capitalista e diferentes concepções éticas que podem lhes ser associadas, explorando os fenômenos ligados à atualização de processos de instrumentalização da ética.
A ÉTICA NO CAPITALISMO
O conceito de ética surge como despertar das empresas para os problemas causados pelas as desordens financeiras dentro das próprias empresas e da sociedade. A partir dessa necessidade, profissionais começam a estudar para desenvolver um discurso ético e, por meio dos jornais, códigos deontológicos, cartas éticas e projetos de empresas, o projeto de ética vai sendo implementado afim de manter o controle interno. Daí surge às cartas éticas que devem ser respeitadas por todos.
A ética se desenvolve, notadamente, a partir da temática da responsabilidade social ou da cidadania de empresa. A ética aparece como uma resposta das empresas aos movimentos de contestação que se traduziram, primeiramente, por apelos ao boicote de seus produtos em caso de não respeito aos direitos dos trabalhadores. Os anos 1990 são o teatro de uma inflexão muito clara das políticas de certas firmas internacionais que situam, cada vez mais, sistematicamente, sua participação no bem comum, além da criação das