ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES
SITUAÇÃO DA MULHER NO TRABALHO
1. INTRODUÇÃO
É um problema de ordem moral que afetam a sociedade em geral e as relações de trabalho, onde se se destacam a desigualdade social ligada à classe, raça, geração ou gênero. Nesse contexto podemos destacar gênero que apesar de a sociedade apresentar atualmente um novo discurso sobre os direitos femininos e a igualdade dos sexos, no mundo do trabalho as desigualdades ainda são visíveis. (Elizete Passos, 2004, p.140).
Destacando as condições de trabalho e da remuneração, ainda hoje, mulheres continuam a receber menos que os homens nas mesmas funções. O Brasil vem buscando diminuir essa desigualdade, mas ainda a homens que tem preconceito em relação às questões como estas.
No início da década de 1970, as mulheres recebiam menos de 10% dos diplomas de medicina, odontologia e veterinária, as faculdades mais tradicionais eram comumente cursadas por turmas majoritariamente composta por homens. Com isso, as atividades com menos prestigio eram feitas por mulheres, exemplificada abaixo: Em 1912, em São Paulo, a contratação de mulheres e crianças em fábricas e oficinas da Capital Paulista, onde o emprego de mulheres, de menores e mesmo de crianças, como trabalhadores diretamente ligados à produção, economicamente necessário à família operária e recurso dos mais interessantes para o empresário industrial, torna-se característico ao findar o século XIX. (Esmeralda Blanco B. de Moura, 1982, p.30).
Além disso, em 1913, conta-se aos milhares, em São Paulo, as mulheres que trabalham a domicílio. Estas são principalmente costureiras, empregadas em pequenas oficinas do gênero, inclusive alfaiatarias que fornecem trabalho a domicílio também aos operários do sexo masculino. (Esmeralda Blanco B. de Moura, 1982, p.34).
Nos estabelecimentos industriais, no começo do século XX, mulheres e menores e crianças de ambos os sexos – estas muitas vezes de tenra idade – são submetidos às mesmas condições