Ética na publicidade
Ética uma palavra pequena, mas com extensas e enormes implicações. Originária do grego ethos é definida como a ciência da moral, a ciência dos princípios. Ela estuda, cataloga, articula e gera normas corporativas a fim de coordenar a vida e as atividades dos seres humanos, psíquica, individual e coletivamente. Ela, portanto faz juízo de valores, contingência condutas humanas, qualificando-as sob o prisma de bem ou mal; certo ou errado. Ou seja, ela é imprescindível para o bom funcionamento das relações estabelecidas dentro do convívio social.
Falar em ética requer um trabalho árduo. Um caminho de contradições e julgamentos constantes. É lidar com o de desvio de valores e condutas, costumes e hábitos; lidar com comportamentos que não são naturais aos seres humanos e que são adquiridos no decorrer de sua vida. Um caminho de pedras para se andar descalço.
Ela, a ética, se transforma em código de procedimento quando aplicada a associações, grupos, categorias ou determinados segmentos, onde estabelece normas de conduta, do que se deve fazer ou não, do que é aceito ou não.
Hoje ela é aplicada indistintamente em várias áreas, no esporte, na justiça, no comércio, na indústria e claro não poderia deixar de estar presente também na publicidade. Sua atuação na área é moderada pelo CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).
A existência de um Conselho que avalia as peças publicitárias pode transmitir a falsa segurança de que nunca haverá má conduta por parte de uma campanha, que a moral, os valores, ou grupos de minorias não serão feridos. Até porque para que haja um julgamento é necessário que o grupo em questão caso se sinta ofendido entre com uma ação. Em alguns casos o próprio CONAR toma essa atitude.
Mas o que leva uma peça publicitária a ser considerada antiética? Que valores ou costumes precisam