Ética na indústria nacional
A indústria brasileira por conta da alta competitividade gerada pela globalização, teve que introduzir medidas para não perder mercado para as demais industrias. Optando pela redução de custos com a importação de produtos e componentes fabricados na China. Porém esta medida da indústria nacional, vem apresentando problemas no pós vendas e assistência técnica, faltando com respeito e ética com os seus consumidores.
Recentemente há muitos casos em que produtos ou peças fabricadas na China apresentam problemas, apesar de serem baratas, mais fáceis de adquirir e rapidamente ultrapassadas, a indústria impõe aos consumidores, não deixando outra escolha a não ser o descarte do produto, por falta de assistências técnicas e de peças de reposição, além da velocidade que modernizam os produtos (obsolescência programada).
“Na década de 1980, o então governo, pensando no futuro da indústria de tecnologia, criou a controversa Lei da Reserva de Mercado da Informática”. A princípio essa lei foi criada para proteger as indústrias nacionais, evitando-se a importação de produtos de países com tecnologia mais avançada e preços mais acessíveis que os nacionais, desenvolvendo a indústria e incentivando a busca pelo conhecimento presente no exterior. “Essa medida preparou o caminho para a abertura de nossas fronteiras comerciais e a chegada das grandes multinacionais, que acabaram por comprar e modernizar nosso parque industrial, tecnológico e absorver a mão de obra existente”. Ao mesmo tempo essa lei ajudou a alavancar o comercio, porém prejudicou as indústrias locais. Ao invés de fabricarmos, nós acabamos apenas “montando” os produtos, o que consequentemente trouxe problemas aos consumidores. “Globalizar e baixar custos são inevitáveis. Deixar de ser ético com nossa gente é lastimável”.
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