ética na hotelaria
É uma questão ética e moral que atinge diretamente o âmbito de recursos humanos. Todo departamento deste tipo sabe - ou deveria saber - esses preceitos. Um hotel, motel ou resort atende milhares de pessoas com origens étnicas, culturais, sociais e econômicas. Há outras diferenças entre os colaboradores ao longo da linha hierárquica de um hotel. Só por meio do treinamento constante e do conhecimento atinge-se princípios éticos profissionais e uma operação hoteleira regular marcada pela qualidade. Excelência não é exceção, pico ou desvio de serviços. Deve ser padrão e fruto de um processo. A camareira relapsa, o gerente arrogante, o garçom atrevido, o recepcionista linguarudo, o mensageiro que consegue drogas para o hóspede, o diretor que faz assédio moral a um subordinado, o manobrista que mexe nos pertences que estão no carro, a profissional de eventos que sonega informações ou o monitor de lazer que abusa da confiança de uma adolescente são problemas a serem evitados. Ao agir dessa maneira esses profissionais rompem limites éticos e morais e isso diminui a qualidade, compromete as relações pessoais, quebra princípios de confiança e, ao final do processo, provoca prejuízos e falta de competitividade. Hotelaria é prestação de serviços e serviço categorizado ainda é - e sempre será - fornecido por seres humanos. Estes articulam suas relações por meio de princípios que são aprendidos. Portanto a cultura, a educação, o treinamento e o acompanhamento do desenvolvimento pessoal e profissional de cada colaborador são fundamentais se a empresa quiser ter altos índices de qualidade de serviço.