Ética na historia
Como vimos até agora a moral é uma construção humana. Mas como o ser humano é um ser que vive em sociedade e a sociedade sofre transformações, podemos concluir que a moral também muda de acordo com a sociedade. Assim, dando também uma formação histórica à moral.
A moral, embora baseada no bem e na liberdade, varia. Pois essas duas características têm conceitos diferentes em outras épocas.
Enfatizaremos as concepções éticas mais fortes na idade antiga, média e moderna.
Antiguidade: A ética grega.
A preocupação com os problemas éticos, foi mais discutido na época de Sócrates. Que também é conhecido como o pai da moral. A moral para Sócrates é baseado no saber universal, que decorre do conhecimento da essência humana. E, a essencial humana é a Alma racional, portanto a moral deriva da razão humana, e nela que devem ser construída as normas e costumes morais. Então um homem que age conforme a razão age corretamente. Porém, Sócrates não era o único que tinha essa definição para a moral. Os sofistas afirmavam que não existem normas e verdades universalmente validas. Tinham portanto, uma concepção ética relativista ou subjetiva. Platão também teve a sua concepção de Ética. Ele seguia as mesmas idéias de Sócrates, Apenas se aprofundando mais na diferença do corpo e da alma. Dizia que o corpo, sendo sede dos desejos e paixões, desvia o homem do seu caminho para o bem. Defendendo assim a purificação do mundo material para se alcançar idéia de bem. Segundo Platão o homem necessita da sociedade para caminhar em busca da perfeição. No plano ético, o homem bom é também o bom cidadão.
Posterior ao pensamento grego, o estoicismo desenvolveu uma ética baseada na procura da paz interior e no autocontrole individual, fora dos contornos da vida política. O princípio da ética estóica é a Apathéia: a atitude de aceitação de tudo que acontece, porque tudo faria parte de um superior guiado Por uma razão universal que a tudo abrangeria.
Semelhante a ética do