ética na enfermagem
É fato que o ser humano vivencia novas e inovadoras situações no seu cotidiano. Situações que podem gerar conflitos pessoais, sociais, culturais, econômicos. Quando transpostos à área de saúde, podem gerar ambiente ainda mais conflituoso, por se tratar de um ambiente hospitalar, onde emoções e valores individuais são confrontados constantemente. A enfermagem, como área de conhecimento, consiste numa “ciência humana, de pessoas e experiências com campo de conhecimento, fundamentação e prática de cuidar de seres humanos, que abrange desde o estado de saúde ao estado de doença, mediada de transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas e políticas.” Nesse sentido os profissionais podem vivenciar situações éticas como eutanásia, autonomia do cliente, justiça social, junto à equipe multiprofissional, e ao cliente assistido. Nessa ótica, recorre-se à ética – palavra de origem grega que significa os costumes e valores de um determinado grupo social e que é usualmente empregada para referir-se a valores que fundamentam a convivência entre diferentes grupos sociais buscando estabelecer uma relação menos conflituosa entre a sociedade na esfera da saúde, os cidadãos usuários dessa esfera e a ciência. Assim, o presente estudo tem como objetivos correlacionar os conceitos deEnfermagem, ação profissional e (bio)ética, e refletir sobre a importância e utilização da(bio)ética na prática dos enfermeiros sem ferir os direitos do cliente hospitalizado.
Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela resolução do COFEN 240 em 30 de agosto de 2000, a Enfermagem é definida como “uma profissão comprometida com a saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais”. Assim o enfermeiro tem como compromisso ético “participar como integrante de sociedade, das ações que visem satisfazer às necessidades de saúde da população, respeitara vida, a