Ética na atiguidade ate hoje
Apesar de toda a produção teórica acerca da liberdade, igualdade, cidadania, democracia e demais valores universais, estamos engatinhando. Um Estado que existe pela e para a vontade geral, ainda é uma idéia. Avançamos muito, a Constituição de 1988 é um marco histórico, não só para brasileiros, mas um exemplo para os povos sul-americanos. Demonstra que há mais de 20 anos, estamos empenhados em construir uma sociedade melhor. Nossa democracia é apenas uma jovem de 20 e poucos anos, natural que seja ''incompleta'' ainda.
Olhando para o passado da humanidade, vemos que a legitimidade para ''governar'' advinha do próprio poder de algum ''deus'', exercido na terra pelos seus representantes. As primeiras formas de Estado eram as teocráticas, onde a elite dirigente mandava e desmandava, baseando-se na ignorância e no temor aterrador das massas, oprimidas pela superstição.
Das teocracias orientais da antiguidade ao ''direito divino dos reis'' europeus da Modernidade, a instituição cultural do sagrado, serviu como instrumento de coação e domínio.
Contudo, o fanatismo e a religião, em si, não necessitam de um deus sobrenatural para existir, observe o fascismo, o nazismo e o comunismo real, todos eles passaram a se justificar com elementos da religião: crença (o regime é o melhor), adesão/conversão (deve-se aceitar o regime como redenção), messianismo (o regime existirá para