Ética Kantiana
ÉTICA KANTIANA
Trabalho apresentado na disciplina Ética, no curso Mestrado de Filosofia.
Adilson Carlos Luiz
Belo Horizonte
INTRODUÇÃO
Immanuel Kant, 1724-1804, filósofo alemão, contribuiu decisivamente para corroborar o mundo moderno. Com sua revolução copernicana transferiu para o sujeito -“ente racional finito”- a possibilidade de conhecer e agir moralmente utilizando a razão.
Conseguiu, de forma completa, resolver a antinomia entre racionalismo e empirismo mostrando que o conhecimento é um ato único onde os dados empíricos são organizados, ordenados e estruturados por um sujeito lógico racional, que representa assim o fenômeno em forma de conceito.
Mas também admitiu que as coisas em si, os númenos, a essência das
coisas não podem ser conhecidas mas somente pensadas e postuladas por razões morais, práticas e não teóricas.
Acredito que a ética, fundamentada na “Crítica da Razão Prática, contribuiu e ainda continua contribuindo para a reflexão sobre tais questões. Atualmente a humanidade necessita urgentemente aprender a prática de leis morais racionais universais tendo em vista os grandes problemas que são expressão de irracionalidade.
A vivência da moralidade a partir da
garantia e do direito à vida do ser racional e a preservação de sua morada, a terra, são condições imprescindíveis para a evolução do mesmo.
Foi principalmente na sua obra “Crítica da Razão Prática” -1781- que Kant demostrou como a moralidade se dá na ação humana. Mas, ao longo da construção de seu pensamento ético deixa claro as influências do seu momento histórico coletivo e pessoal, ou seja, a crença no poder da razão iluminista e seu pietismo evidente na preocupação com o comportamento moral rigoroso e na tentativa de justificativa racional da moral cristã.
Sendo assim ele não conseguiu abarcar a totalidade da questão moral, deixando a possibilidade de podermos postular e mesmo mostrar alguns limites