Ética juridica

1. INTRODUÇÃO
É comum nos dias atuais muito se ouvir falar no termo ética. No entanto, a utilização da palavra, muita vezes, se mostra desassociada do real conhecimento de sua acepção, bem como, de sua aplicação. Ocorre que numa época de crises como as muitas que cotidiamente temos enfrentado o termo se torna recorrente, podendo ser ouvido em alto e bom som que atualmente estamos atravessando uma verdadeira “crise ética” ou “crise moral”, conforme propalado por pessoas diversas que numa clara confusão entre os termos moral e ética, fazem ecoar tais expressões sempre que se tornam conhecidos do público novos escândalos orquestrados nas searas política, financeira, profissional, administrativa, religiosa ou nos muitos outros setores que compõem nossa sociedade. (COSTA, 2010, p.01).
Segundo Valls (2010), A ética é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Ética é a própria vida, aos costumes considerados corretos. A ética é estudo das ações ou dos costumes, a própria realização de um tipo de comportamento. Tratando de normas de comportamento deveria ser chamada de ciência normativa. Tratando de costumes, uma ciência descritiva. Muito embora ligado ao problema da liberdade, aparece sempre do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei. Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e no segundo, os problemas específicos de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética, ect. Pois na vida real eles não vêm assim separados. A ética se distingue de outros ramos do saber, comportamentos humanos, como o direito, a teologia, a estética, a psicologia, a historia, a economia e outros.
Entretanto é comum saber que se verte e se direciona para o