O judaísmo como uma cultura-religiosa milenar possui dentro de si mesma uma grande preocupação com a completude do ser humano, onde todas as suas ações devem refletir uma boa inclinação (inclinação para o bem, onde no judaísmo chamamos de Yetzer tov) que é o alcance da verdadeira habilitação para uma vida espiritual completa, chegando ao mais profundo ápice de aproximação com o mundo perfeito proposto por D-us. Na visão dos Yehudi’s (judeus) as boas ações estão ligadas a uma cosmovisão ética-social, onde o próximo e o mundo estão ligados em uma simultânea obra divina criada pelo ETERNO D-us. A sabedoria judaica estabelece a ideia de um sistema contrário a auto evidência, do individualismo do homem, mas dentro do judaísmo está enraizada em uma visão singular de D-us, baseando o universo e o lugar do homem nele como um conjunto de necessidades mútuas que formam um único todo, quase como um panenteísmo. Apesar da cultura milenar, a ética proposta pelo judaísmo ainda é pouco conhecida e difundida no mundo ocidentalizado e europeu de hoje, onde o seu próximo e suas necessidades são quase que suprimidas por um egoísmo exacerbado e um individualismo canceroso que atinge das mais baixas idades até ao mais vivido dos homens. A ética judaica de responsabilidade é imbuída no âmago da nossa fé, levando em consideração mesmo com mais de 6 bilhões de humanos no mundo, um único indivíduo pode fazer falta nesta tão grande e vasta superfície infinita do universo, pois através dele eu posso me reconhecer como criação e semelhança de D-us. A ética judaica parte desde o momento de sua criação com Avraham (Abraão) até o mais simplório ato de adoração ao D-us único; trazendo a lembrança que D-us nos concedeu o livre-arbítrio, de onde na parte a necessidade de que nos capacita a podermos fazer a diferença e que a devemos fazê-la. O grande arquiteto do universo nos convida a sermos também cooperadores na obra da criação, não aceitando apena so mundo como ele é, mas que temos a