Ética empresarial
A ética empresarial poderá ser definida genericamente como o ramo da ét[pic]ica que “se relaciona com a categorização valorativa dos comportamentos, decisões ou acções dos indivíduos que trabalham nas organizações”.Ético será, na mesma definição, todo o “comportamento, decisão ou acção que esteja alinhado com as normas ou padrões da sociedade em que se insere”, segundo Carrol.
Para Walton, a ética empresarial distingue-se pela inclusão nos critérios valorativos das acções, de aspectos como as expectativas sociais, o tipo ou estilo de competição empresarial, os conteúdos das mensagens publicitárias, o nível de responsabilidade social da empresa, a importânci a dada ao consumidor ou o estilo de comunicação com o exterior.
Mercier, por seu lado, defende ser a ética uma disciplina transversal à humanidade que, por isso mesmo, também poderá ser enquadrada em termos da empresa, tocando todos os domínios da gestão.
Na definição de Denny (2001, p.134), não há distinção entre moral e ética, a ética empresarial, para ele consiste na procura do interesse comum, ou seja, do empresário, do consumidor, do trabalhador e do governo. Os dois autores corroboram que as empresas devem seguir os princípios morais.
A prática da ética nas organizações requer convicção, v ontade política e competências adequadas para tornar as acções empresariais concretas e objectivas, minimizando as resistências e as incompreensões. Lawrence Kohlberg, Reidenbach e Robin em 1991, estabeleceram cinco niveis na escala de desenvolvimento etico de uma empresa: 1. Empresa Amoral – não existe qualquer tipo de preocupação ética, estabelecendo-se o limite da acção conforme os custos das diferentes opções;
2. Empresa Legalista – as preocupações a nível ético já são existentes, contudo limitadas à observação da lei;
3. Empresa Responsável – alguma preocupação ética, reflectida na adopção de práticas externas como o mecenato cultural, social e ambiental ou de políticas internas