ética do profissional da comunicação
O livro inicia com aspectos gerais da profissão e todos os capítulos chamaram minha atenção, uns assuntos mais e outros menos.
A primeira parte, Contexto da comunicação e conceitos gerais da ética dos meios, descreve o fenômeno da sociedade da informação e da globalização cultural onde os meios aparecem como legitimadores do assim chamado pensamento único devido à influência das grandes agências de notícias, e do processo de uniformização da mídia. Tais fatores conduzem a perda dos diferentes tipos de informação e a ditadura das grandes corporações midiáticas, todos mensageiros do pensamento capitalista (cap. 1).
Se a comunicação é um elemento fundamental para a existência e o bom funcionamento da sociedade, as constatações anteriores levam a perguntar sobre as condições e limites para o exercício profissional no âmbito da comunicação: a liberdade de expressão e o direito de informação. Ambos os direitos, fundamentais para qualquer democracia, nos alertam que o direito a informação tem limites, que o fim não justifica os meios, nem toda informação tem o mesmo valor, e que todo cidadão tem direito de informação verdadeira (cap. 2).
O terceiro capítulo trata das razões que o jornalista tem para ser ético e dos princípios que o profissional deve levar em conta para o desenvolvimento de sua atividade. Esses princípios éticos são: beneficência, não-maleficência, autonomia, justiça e