Ética como instrumento para a tomada de decisões
A ética na administração tem sido discutida com mais ênfase em virtude da reflexão sobre as situações relacionadas com o negócio das empresas.
Na escala de valores que começa a se disseminar, contratar um parente incompetente ou discriminar um colega por razões raciais, de aparência ou escolaridade são comportamentos equiparados ao uso da propaganda enganosa, à poluição ambiental, à espionagem industrial ou ao suborno para levar vantagem numa negociação. A forma como a empresa vende seus produtos, relaciona-se com o governo ou enfrenta a concorrência define a conduta da empresa.
Como exemplos de condutas antiéticas praticadas em algumas empresas, tem-se: a contratação de pessoal do concorrente para obter informações; subfaturar o produto pagando o restante por fora para diminuir os encargos; a empresa que investe em filantropia e adota uma política de baixos salários para seus empregados.
Segundo Srour (203:13) “o grande desafio consiste em saber como coibir atos que só beneficiam interesses restritos, para não dizer egoístas”.
Mas o quê, então, estuda a ética? Pode-se dizer que envolve os fenômenos morais e, de uma maneira mais profunda, as morais históricas, os códigos de normas que regulam as relações e as condutas dos agentes sociais e também os discursos normativos que identificam, em cada coletividade, o que é certo ou não fazer.
O pensar ético também gira em torno de duas questões fundamentais: o que é o bem, o que é o mal; que são coisas aceitáveis ou não. Com isso pode-se perceber que a reflexão ética deve partir sempre de um saber espontâneo, de maneira que todo homem deve entender que há ações que devem ser praticadas e outras não. Dessa forma, observa-se que a ética estabelece padrões sobre o que é bom ou mau na conduta humana e na tomada de decisões, tanto no plano pessoal, quanto sob a ótica organizacional.
Outro aspecto importante abordado por Andrade (2004:19), o qual faz uma reflexão sobre dois