Ética como forma de enfrentar as defraudações dos direitos humanos
Vive-se um momento no qual nunca se falou tanto em direitos da pessoa humana. Para confirmar essa afirmação, basta assistir os noticiários apresentados pela mídia, que continuamente irá se deparar com defraudações dos direitos individuais e coletivos. Assalto a bancos, falta de assistência na saúde, descumprimento das leis de trânsito, desrespeito ao meio ambiente, pirataria, pobreza, desvio de dinheiro público entre outros, são fatores que caracterizam o rumo problemático que as relações humanas vem se expondo. Há pessoas que atribui as causas desses fatores ao advento dos avanços tecnológicos e suas contribuições para as novas formas de sociabilidade. Outros preferem acreditar que os responsáveis por tantos desrespeitos são os pais que não souberam educar seus filhos, por último há ainda aqueles que determinam que a culpa são dos governantes. Entretanto, é importante salientar que os acontecimentos da contemporaneidade referem-se a resultados de construções históricas e dialéticas, que são conseqüências de lentos processos sociais, culturais, econômicos e políticos. Logo, se deduz que a forma com que as pessoas se relacionam com a sociedade é a demonstração do que foi gerado historicamente. Assim, falar de direitos humanos requer entender a dinâmica e as influências que estes exercem em seu meio explicitando conceitos e seu papel na sociedade. Portanto a conceituação dos direitos humanos diz respeito aos direitos e liberdades básicas a toda e qualquer pessoa. A Declaração Universal dos Direitos Humanos proclamada em 1948, apresentou em suas escritas uma série de recomendações com intenção de promover a paz para o maior número possível de países que aceitassem adotá-la. O Brasil foi um destes países, a exemplo observa-se na Constituição Federal vigente, que dita a obrigatoriedade de todas as pessoas serem reconhecidas como iguais, sem qualquer